quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Contos Proíbidos

 A menina do capuz - Parte 2

No último episódio de A Menina do Capuz...

Jacarta e Quiabo, surpresos com situação, decidem então entrar na brincadeira e se aproximam dos dois desabrochando o cinto, porem, ao se aproximarem do casal, ficam estáticos/paralisados/boquiabertos/estarrecidos/pasmos com o que vêem.
Dão meia volta e se afastam da cena.

Jacarta sussurra: Você viu o que eu vi?
Quiabo replica: Vi! Você também reparou?
Jacarta Indaga: ...
Quiabo questiona: Será???

Jacarta: Tinha bigode?????????
Quiabo: E tava mal feito né?
Jacarta: Calma ai que eu vou voltar pra ver isso direito

Jacarta decide então tomar coragem e retorna para perto do casal. Em um movimento rápido e arriscado tenta remover o capuz da garota, porem, desesperada a rapariga segura as mãos de Jacarta e grita desesperada. Foi em vão.

Após alguns minutos, Damião, saciado, retorna para perto de seus colegas que o aguardavam dentro do prédio em segurança. O assunto não poderia ser outro:

Jacarta: Velho! Voce é louco?
Damião: Porque?? Foi de graça!
Quiabo: Era um brother! Um brother cara!!
Damião: Quem?
Quiabo: COMO QUEM? Aquilo lá!! A gente viu bigode mal feito!
Damião: Obvio que não, tava escuro, chovendo, se pá ela é italiana, não viaja.
Jacarta: Então porque ela não deixou tirar o capuz?
Damião: Sei la.. Pra gente não ver o rosto e reconhecer depois.
Jacarta: ...


Os dias se passaram e as coisas só ficavam mais estranhas. Tornou-se freqüente avistar a menina de capuz nas madrugadas durante os fins de semanas. Estranhamente, sempre que um dos membros do time leonoff se aproximava, a donzela gritava nomes (eventualmente acertando nossos nomes verdadeiros) e, em seguida, corria para longe sumindo no meio da escuridão.

Uma de suas aparições mais peculiares foi há alguns meses atrás.
Jacarta dirigia por volta das 2 da manhã próximo ao estádio do Pacaembu, em Higienópolis, quando avistou a menina sentada em um banco sozinha portando apenas uma garrafa de vinho na mão. Imediatamente jogou o carro para a calçada e decidiu ir atrás para fazer justiça com as próprias mãos. Naquele momento a menina demonstrou reflexos rápidos, coordenação motora competente e desenvoltura física mais que satisfatória, pois em poucos segundos sumiu em meio à vegetação de uma praça próxima.
Jacarta havia perdido a batalha, mas não a guerra.

A história foi sendo difundida para os demais colegas, pois desta forma, a curiosidade permearia novas mentes e atingiria novos horizontes. Ju Saad estava com os dias contados.

Finalmente o conto chegou ao conhecimento de Jigglypuff e Quadriderme. Dois rapazes que não medem esforços para desvendar crimes e solucionar mistérios. Juntos, decidiram que iriam matar a charada e que daquele fim de semana não passaria.

Sexta-Feira
01:00 – Perdizes – Nada
01:30 – Higienópolis – Nada
02:00 – Pacaembu – Nada
02:30 – Vila Madalena – Nada

A noite havia chegado ao fim, porem eles jamais desistiriam. Decidiram então inverter a ordem no dia seguinte, e lá foram eles:

Sábado
01:00 – Vila Madalena – Nada
01:30 – Pacaembu – Nada
02:00 – Higienópolis – Nada
02:30 – Perdizes – Lá estava ela

É chegado o tão esperado encontro. Cautelosos, os rapazes fingem surpresa com a situação evitando espantar a vitima. Aproximam-se, iniciam uma rápida conversa e se reportam imediatamente para Jacarta.

Jacarta: Alô?
Jigglypuff: MANO!
Jacarta: Quem é?
Jigglypuff: É o Jigglypuff! Tenho noticias quentes sobre o caso do Damião!
Jacarta: Não acredito!!! FALA LOGO!

Continua no próximo episódio...

4 comentários:

  1. Sempre com um final cativante!

    aguardo o próximo!

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  2. Espero por mais um capitulo dessa emocionante saga!

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  3. "Emocionante, caativante e surpreendente" - New York Times

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  4. Tudo mentira pois eu conheço ela é ja comi várias vezes, tudo bem que ela é puta...mas o pai dela é dono da Padaria Charmosa eu fui saber fui atrás, ela mora no Super Quadra

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